sábado, 24 de abril de 2010

Sonhos: portais do mundo interior

Desde o 14 anos, sou fascinada pelos meus sonhos. Tenho centenas deles escritos em meus cadernos.

Já visitei planetas estranhos, vi o Apocalipse, Deus e o Diabo.

Certas épocas, meus sonhos são vívidos e multidimensionais. Em outras, são banais. Depende muito do estado psicológico, ou de estar atravessando um período de estagnação ou transformação.
De tanto escrever o conteúdo dos sonhos, acabei descobrindo que eles obedecem a certos padrões. Nunca tive o mesmo sonho duas vezes, mas sonho constantemente com os mesmos temas. Sei que há uma realidade psíquica a desvendar por trás de cada um deles. E o mais interessante é que, quando você descobre o que o sonho está querendo indicar, ele o abandona ou vêm totalmente transformado: a situação conflituosa "se resolve".
Alguns temas perseguem pela vida toda. Talvez porque estejam ligados a aspectos muito profundos da personalidade, e que em essência jamais serão modificados.
A medida que os sonhos vão sendo registrados, é mais fácil recordá-los. E parece que se tornam mais significativos. Ando recordando pouco das minhas viagens noturnas ultimamente. Será que o excesso de exigências e as constantes "overdoses de realidade" da vida adulta diminuem a capacidade da mente de produzir sonhos fantásticos?


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